segunda-feira, 26 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Primeiro Verso do Anjo "PARAÍSO PERDIDO"
"Quando eu caí, as asas não verteram água nem sangue. Eu me verti de mim pelo corte. Pela fenda escorri para a terra, pesado, ausente. Descobri o corpo tarde demais. conheci a dor sem o medo ou o riso dos fracos.
A terra morra na água, o ar morre no fogo. Já não carrego a espada pelo jardim. Já não sou pássaro, não sei mais voar."
A terra morra na água, o ar morre no fogo. Já não carrego a espada pelo jardim. Já não sou pássaro, não sei mais voar."
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
PRIMA CENA
Amigos, criei este pequeno espaço com a despretenciosa razão de mostrar, fotograficamente, cenas de peças teatrais as quais tive a honra de dirigir como Professor de Teatro Juvenil da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará.
Para estrear, escolhemos algumas cenas do nosso último espetáculo "PARAÍSO PERDIDO" encenada no Teatro Galpão da Escola de Teatro e Dança da UFPA, nos dias 17,18,23 24 e 25 de novembro de 2007, pelos nossos maravilhosos e talentosos alunos atores: Gabriel Mello; Raíssa Paro; Paula Barros; Rafael Aranha; Bruna Braga; Enoque Jr; Ivan Mello; Larissa Emi; Juliana de Oliveira; Larissa Cris; Valéria Lima; Samia Souza e Krishna Rohini.
A peça, de cunho religioso, com texto de autoria do Grupo de Teatro da Vertigem, conta estória de um anjo que, expulso do paraíso é obrigado a cair na terra e tomar forma humana. Livre das asas, depára-se com as terríveis dificuldades de adequação ao peso e ao desconfortável limite da carne, além dos tormentos da percepção corruptível da alma humana que o persegue sempre em busca de seus despojos.
Aceita, embora triste, sua nova condição sem, no entanto, perder sua excência angelical e o desejo de retornar ao paraíso perdido.
Na sua senda poética, narra a experiência de atravessar a carne e ser parido de mãe em meio a dor e o sangue. Atormenta-se diante do padecimento humano, dos seus pecados. Vivência, impotente, a angústia dos que abandonam a vida em busca do suposto conforto celeste. Ouve seus clamores, mãos elevadas de súplicas ao pai. Esta é sua saga.
Direção: Claudio de Melo
Corpo e Movimento: Roger Paes.
Particularmente obrigo-me a realçar o hercúleo esforço dos Alunos de cenografia da Escola de Teatro capitaneados pela professora, Yara que nos encorajaram e convenceram a realizar a peça no Antigo galpão da Escola. Transformando-o, como num passe de mágica, o que era apenas um depósito de tralhas, em uma maravilhosa capela em estilo gótico. O resultado cenográfico foi tão profundo, que de imediato desistimos de encenar a peça no Teatro Waldemar Henrique na segunda temporada, preferindo continuar naquele espaço que agora, para nós, é sagrado.
Cenografia e Luz: Nívea Brito.
Assistente de Cenografia: Maria Prado; Amanda Mitoso: Washington Neoli.
Cenotécnica: Carlos Henrique; Jorge Moura; Kleber Farias; Dezembro 16: Romário Muniz.
Sonoplastia: Claudio de Melo.
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